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Quatro nomes da Segunda Geração do Romantismo no Brasil: Fagundes Varela

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A poesia tem muitas faces Manuel Bandeira compreende Fagundes Varela com um dos precursores, se não o principal, da Terceira Geração Romântica no Brasil; iniciada por volta de 1840, quando atenuam-se as influências de Byron ou Musset e agora os jovens tomam como ídolo Victor Hugo. A base desse movimento de ordem mais social que sentimental é Pernambuco, como bem lembra Sílvio Romero, porque foi no entorno de Tobias Barreto e Castro Alves que se formou uma nova intuição temática. A razão de Bandeira incluir Fagundes Varela no rol dessa geração nova  se dá porque, muito antes de Castro Alves, ter sido ele o poeta que glosou sobre Napoleão Bonaparte. E cita um trecho da ode "Napoleão em Waterloo" como exemplo: Nos vastos plainos do Egito, Sobre Titãs de granito, Eu tenho um poema escrito Que deslumbra a solidão. Das Ísis rasguei os véus, Entre os altares fui Deus, Fiz povos escravos meus, — Ah! inda sou Napoleão. Desde onde o crescente brilha Até onde o Sena trilha, Tive