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Os livros fundamentais segundo José Mindlin

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A primeira vez que li esse nome, foi quando da última edição de  Navegos , livro de Zila Mamede, cuja a orelha era assinada por ele; depois tive a oportunidade de assisti-lo em entrevista ao Programa da TV Cultura Roda Viva . Esse paulista com então 95 anos veio a falecer em 28 de fevereiro passado. O país perde, certamente um ícone, mas não deve perder o significado de quem foi José Mindlin: um apaixonado pelos livros, um leitor assíduo, um grande pensador. Sua paixão pelos livros só teve data de início -  treze anos de idade - e de lá para cá não parou. Lembro-me das peripécias que o bibliófilo contava no Roda Viva  a cata de seus livros raros. Seu primeiro livro foi Discours sur l'Histoire universelle , de Jacques-Bénigne Bossuet, edição de 1740. Deixou um acervo de mais 40 mil volumes, incluindo obras de literatura brasileira e portuguesa, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos, livros científicos e didáticos