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Mostrando postagens de janeiro 27, 2011

As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

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Por Pedro Fernandes Cena que ilustra uma das passagens mais célebres do romance de Swift, a personagem principal, Gulliver, é amarrada pelos liliputianos. Desprezando o desastre que Hollywood fez com o texto do Swift muito recentemente, num filme que eu classificaria imoral e grosseiro, esta postagem recobra pequenas notas que eu fiz em 2008 para  leitura de  As viagens de Gulliver . O romance data de 1726, quando o seu autor, já aos 59 anos, era um nome veterano entre as letras inglesas, desde que se projetou, nos meios jornalísticos e literários de Londres e de quando ainda como panfletista satírico tomando o partido do Absolutismo na sua viva luta contra a burguesia. A obra que se desenvolve em quatro partes é uma sátira contra os vícios humanos e uma reflexão acerca da miséria da condição humana (cf. assinala Cilaine Alves Cunha). Na primeira, o protagonista e narrador do texto relata do seu naufrágio em Lillipute (cidade imaginária, plano onde transcorrem todas as o