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Mostrando postagens de setembro 17, 2013

Em breve tudo será mistério e cinza, de Alberto A. Reis

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Por Pedro Fernandes Desde o modernismo e sua sede pela novidade das vanguardas que a literatura brasileira entrou por uma seara que nunca conseguirá escapar e toda efervescência de então deixará depois um rastro de cinza responsável, já se vê, por uma dormência na produção romanesca, preocupada esta com a capacidade de romper a qualquer custo (e muitas vezes de qualquer maneira) com a forma. Renderam poucos escritores que pelejaram pelo caminho iniciado com José de Alencar e Machado de Assis, e alguns alcançaram o êxito devido, mas outros terão caído no esquecimento, sufocado pela ideia de incapacidade em fazer-se romancista. Até que, contemporaneamente, desenvolveu-se o que costumo chamar de uma estética da violência; integralmente urbanóide, o escritor nato, pela nova fisionomia é aquele que consegue tratar exclusivamente da periferia, de preferência ao sabor de muito sangue e putaria, pouco conflito psicológico, que nunca fomos muito disso, e só. É evidente que minha qu