A persistência das formas góticas na arquitetura religiosa do sertão do Rio Grande do Norte


Por Márcio de Lima Dantas

Igreja de Martins - Rio Grande do Norte


1. Introdução

Quem viaja pelas terras quentes do interior, a oeste do Estado do Rio Grande do Norte, ao se aproximar de algumas de suas tantas pequenas cidades que pontuam as autoestradas, consegue divisar, mesmo de longe, as torres longilíneas das Igrejas Católicas. Via de regra situadas no centro da cidade, é o espaço para onde convergem todas as ruas. Erguem-se para o céu, em suas cores um pouco acentuadas, destacando-se do monótono conjunto de casas, na sua maioria de um só pavimento retangular, o rez-do-chão, achatadas e de nuances ocres ou cinzenta. Esses templos seguem uma feição que podem ser considerados como caudatários do estilo Gótico, florescido na Europa entre os séculos XII e XVI.

A tendência para a verticalidade é constatada em tudo que diz respeito às práticas com o sagrado. Se aparece de maneira ostensiva na arquitetura das igrejas, não deixa, também, de despontar nas capelas, nos portais de cemitérios, nos túmulos antigos de cemitério de cidades, mesmo em pequenas capelinhas à beira de estradas.

A fixação desse padrão estético na feitura de construções vinculadas ao sagrado, quer seja do culto católico ou de igrejas protestantes, sugere uma série de especulações relacionadas aos motivos pelos quais toda uma região levou a aceitá-los como o principal paradigma dos lugares sagrados, ou seja, como a forma que deve ter a casa de Deus ou construções relacionadas ao sagrado. O que quero dizer é que parece existir um elemento de permanência integrante da psicologia do lugar, tanto é que podemos constatar uma expectativa, digamos, “natural” com relação às construções vinculadas ao sagrado. Não sendo necessário maior esforço mental que leve alguém a reconhecer a forma constituída com os paradigmas advindos do gótico como mais adequada para representar a morada divina na terra ou o lugar de descanso do mortos.

De fato, quando alguém se dirige para contemplar uma igreja Católica, já leva em seus esquemas mentais uma figura. Não é de causar admiração o estranhamento despertado pelas igrejas quando construídas em estilo moderno. A imagem mergulha no espírito, porém não encontra o lugar onde se amoldar para que o olhar do indivíduo sinta-se confortável, prosseguindo seu passeio no cenário do mundo. A expectativa, sentimento ordinário, aquieta-se ancha, pois parece ter encontrado o que lhe apetecia.

Enfim, o fulcro do nosso ensaio pode ser resumido na seguinte questão: Por que a persistência de formas advindas do neogótico se destacou como escolha para a construção dos templos de religiões várias dentre tantos estilos arquitetônicos oferecidos pela história da arte no ocidente? Em síntese, tentarei buscar as razões pelas quais as construções vinculadas ao sagrado assumiram determinada figuração, expressando a sensibilidade de um povo.

Com efeito, o humano compõe o cenário para transitar nas suas diversas partes tendo em vista seu conjunto de representações, consoante suas crenças ou o que melhor lhe convier. Sobretudo na organização da paisagem é onde melhor se expressa a dinâmica da vida, quando idéias e formas se materializam, passando a integrar com “naturalidade”, o que é inconscientemente produzido por razões advindas da psicologia mais profunda de uma coletividade.

O que quero dizer é que há um movimento de objetivação da arte em formas determinadas por forças advindas do coletivo, como imanente necessidade de se constituir consoante determinada maneira. A forma é uma espécie de texto que o social engendra inconscientemente. Enfim, há como que um aguardo, uma expectativa de formas querendo fazer seu jugo estético e utilitário para cada uso em sociedade. Um armazém de cereais submete ao funcional sua arquitetura, sem abandonar os adereços da parte estética. 

A questão pode ser equacionada, reitero, de maneira relativamente simples: que espécie de forma abriga com maior propriedade a presença ou os lugares nos quais se cultua um determinado tipo de deus?


2. Das coisas concretas e das coisas abstratas

Do concreto

Consabido é que o Gótico embora tenha surgido a partir de condições históricas determinadas, acabou por tomar compleição distinta em cada país. Diferente da Alemanha, no qual predomina uma torre central pontiaguda, na França é recorrente as duas torres ornadas por uma rosácea central. Nossas igrejas puxaram mais ao estilo alemão, cuja torre sineira ergue-se do lado ou na frente, numa simetria bilateral ou formando um triângulo retângulo. O arco orgival permanece como elemento invariante, aparecendo em sua forma tradicional ou imitações mais sutis ou estilizadas. Nas igrejas no qual o estilo neogótico desponta com maior veemência, os vitrais esplendem sua beleza filtrando a luz intensa de terras no qual o sol é uma presença constante. Em cores primárias ou nuances de outras cores, ressaltam a simbólica recorrente da Igreja Católica, narrando seus personagens principais e contanto a trajetória do seu mito fundante, Jesus Cristo, bem como seus seguidores primevos e mártires.

Para além de uma tendência arquitetônica predominante em um dado momento da nossa história, o que deixaria seus resíduos, pensamos que só isso não dá conta do fenômeno, visto que um conhecimento do comportamento e das representações mentais dessas populações nos permitem algumas conjecturas de como a vida material e o conjunto de objetos existentes permitem entrever o funcionamento de simbolismos permanentes na vida e na história, quer seja no campo do sagrado, quer digam respeito ao profano. E se algumas construções foram deliberadamente conscientes, de propósito, não podemos esquecer que também há todo um lastro simbólico bastante sólido permitidor de andarmos sobre uma a constelação de símbolos, constatando e inquirindo de um possível sistema configurador da psicologia ou gênio dessas terras sertão a dentro, e que por meio de invariantes formularam arranjos imagéticos com notável semelhança numa região com a qual não é difícil constatar a recorrência  de imagens e costumes, e que se dobra num extenso arco que vai do vocabulário às construções religiosas ou civis.

De toda maneira, não podemos negar a existência de um paradigma presente de maneira ostensiva em todas as construções religiosas católicas do sertão, opção de adotar justamente as formas arquitetônicas dominadas pela verticalidade e por linhas que buscam o alto. Prova do que estou dizendo é que em um outro espaço vinculado ao sagrado, os cemitérios, é possível encontrar esse mesmos elementos, pois o formato de alguns túmulos mais antigos ou os portais, detém essas linhas gerais de verticalização ou um sutil pendor para o alto. Não há como deixar desapercebido que tudo o que se relaciona às coisas do sagrado, nessa região, cenotáfios, cruzeiros, capelinhas à beira da estrada (evocadoras de que ali morreu alguém) ou mesmo as grandes capelas rurais, pequenos centros de peregrinação ou monumentos votivos. Enfim, a mathésis do sagrado encontra-se arrodeada dos mesmo símbolos, organizando-se em múltiplos arranjos, consoante propostas trazidas de longe ou pequenas soluções de mestres artífices locais.

Nossas conjeturas  bifurcam-se em duas direções. A primeira diz respeito a fatores históricos e/ou referentes às condições materiais, chamaremos aqui de concretos. A segunda diz respeito a coisas mais genéricas, teóricas  e impalpáveis, relacionadas ao mundo das idéias e das formas, por isso levarão aqui o nome de abstratos. Separadas didaticamente, é claro, pois formam um só amálgama.

Num primeiro momento, ensaiaremos buscar na história e nas tradições da região alguma luz que porventura explique o fato de haver essa adoção generalizada de pastiches neogóticos ou a esses assemelhados, ou melhor, de como foi sedimentando-se essa disposição para formatar uma ideia que, mesmo apresentando modulações, acaba por reter elementos com notável semelhança.

Como estava dizendo, o estilo neogótico floresceu em todo o sertão, passando a fazer parte mesmo da expectativa de um eventual forasteiro que chega numa cidade. A pessoa de fora que chega num lugar, pela primeira vez, já detém no seu imo a expectativa. O que quero dizer é de uma espécie de esquema mental já impregnado a compreender a forma de uma igreja como um tipo de edifício que contém uma ou duas torres longilíneas na sua fachada. Tanto é que quando a igreja é construída com outra arquitetura, logo se diz que “não tem jeito de igreja”. Mesmo as pequenas capelas localizadas nas comunidades rurais seguem esse padrão de construção,

Um dos elementos que podemos evocar como integrantes desse cabedal referente à história do lugar é o estilo dos oratórios, que até pouco tempo atrás eram muito populares nas casas, cheios dos “santos da família”, e que passavam de geração a geração. Inicialmente importados de Portugal e de Espanha, depois passaram a ser fabricados por santeiros, embora tenha florescido nos trópicos toda uma estatuária com formas e cores próprias.  As semelhanças formais são flagrantes, não há como não estabelecer um vínculo, pois é possível se detectar vários motivos comuns. Os oratórios, assim como os trípticos para viagens, eram como se fossem pequenas igrejas em miniatura, invariavelmente suas linhas básicas estavam subordinadas a um pendor para a verticalização.

Quem sabe esteja ligado ao espírito muito apegado às coisas divinas em regiões submetidas a periódicas secas. Não seria repetitivo dizer que as três grandes religiões monoteístas – Islamismo, Judaísmo e Cristianismo – surgiram justo em lugares cujo meio físico eram hostis? O embate com as foçar naturais parece estreitar os laços entre o homem e o sagrado, conduzindo-o à uma concepção fatalista de mundo. Há quem diga que as populações sertanejas têm um pendor para considerar a noção de destino como algo integrante da sua mentalidade. Ideia que se expressa muito bem nos inumeráveis provérbios populares que organizam e disseminam o fatalismo e a resignação diante das forças trágicas da vida.

Yung chama a atenção para esse aspecto apontando a existência de uma função religiosa no inconsciente: "Tais representações só podem basear-se na existência de certas condições psíquicas inconscientes, pois do contrário seria impossível compreender como é que sempre e  em toda parte surgem tais representações fundamentais." (YUNG, 1978: p 98)

Destarte, o psicanalista chama a atenção para invariantes antropológicas que habitam nosso inconsciente, levando-o este a conceber as mesmas ideias ou formas assemelhadas, pelo menos, em diversos lugares com culturas tão díspares no tempo e no espaço. Mesmo culturas e etnias que não tiveram o menor contado físico, apresentam edificações bastante semelhantes, sobretudo no que diz respeito às coisas do sagrado.

Embora variando em suas formas, não podemos negar o fato de haver um núcleo comum que as une e justifica nossa especulação. É o que nos permite afirmar da persistência das formas gótica na arquitetura religiosa do sertão a dentro.

Não nos esqueçamos que o Nordeste é a região mais antiga do Brasil, tendo resguardado diversos costumes que remetem à Idade Média tardia da Península Ibérica. Tais aspectos, hoje arcaicos, vai do vocabulário, ao hábito dos marranos aqui chegados de costurar as mortalhas de uma determinada maneira, passando pelos romanceiros, aboios, literatura de cordel e feitura de objetos domésticos. Até pouco tempo atrás havia o costume de realizar pomposas procissões em dias sagrados, quando as pessoas colocavam toalhas nas janelas com vasos de flores, herança de Portugal.

3. Do abstrato: o mito ascensional

Sem dúvida que há significados mais profundos no fato das construções vinculadas aos rituais das religiões ou relativos às pompas fúnebres. De agora em diante procuraremos demonstrar, não mais a partir de pistas materiais, mas tendo em vista, digamos, coisas mais abstratas e menos tangíveis. É do conjunto de imagens que persistem na mente dessas populações do sertão que falamos. Ou seja, do conjunto de imagens e representações que constelam a mentalidade dos habitantes das terras do interior a dentro, povoadas que foram a partir do século XVIII, com as fazendas de gado e os aldeamentos de índios organizados pelos jesuítas.

Ora, é mais do que sabido que o lastro de disposições concernentes à nossa visualidade, - estruturas que herdamos no processo de socialização -, é a expressão de todo um conjunto de significados mais chantados em regiões abissais da mente e que ocorre uma “uma involuntária pulsão”. Nossas áreas mentais encontram-se povoadas de significantes que flutuam em busca de tombar sobre um significado que a vista encontra, gerando algo material, uma obra de arte, por exemplo. Se alguns indivíduos detém uma predisposição, através de uma necessidade que o impulsiona a criar, plasmando objetos de arte, outros se comprazem em fruir tais criações nos rituais em que mitos são consagrados por meio de pompas e circunstâncias,  fazendo-os vibrar nas mentes e corações.

Com efeito, o mito ascensional, quando aludimos às práticas religiosas, é o que desponta com maior força. Parece haver um lugar mental onde repousa o substrato desse mito de elevar para o alto os elementos das construções. É fácil constatar a verticalidade das torres sineiras, das janelas com seus arcos ogivais, das agulhas que se lançam para o alto, como querendo alcançar a abóbada celeste. Essa fisionomia verticalizante desde muito foi sedimentada na psiqué como a imagem ideal ou mais eficaz de relacionar-se com atitudes vinculadas ao sagrado.

A aceitação incondicional e “natural” dessa iconografia relacionada ao vertical ostensivamente comprova de maneira notável o que até aqui discorremos: o campo do sagrado busca elevar para o alto seus elementos de fatura. Cotejando o que referimos com processos químicos, diríamos que são “precipitados”: resíduos sólidos que se acumulam no seio de um meio líquido. E que, ao acumular-se, formam um substrato de significantes  almejando compor um signo que tomba numa mente aberta para eventuais sentidos, e que vão passando de geração a geração de maneira desintencional.

Podemos nomear, - como quer o estudioso Gilbert Durand, no seu livro As estruturas antropológicas do imaginário, volumoso tomo no qual mapeia o funcionamento da psiqué humana -, de “invariantes antropológicas do imaginário”. Em suma, o autor busca mapear o que existe de invariante e universal nos fenômenos da cultura, ou seja, tanto o processo de produção quanto o de recepção detém universais que proclamam fenômenos que emergem com espontaneidade e do qual não temos consciência.

 A arte, por excelência, por ser desinteressada, por intrinsecamente relacionar-se à dimensão do espírito, conforma-se como a comarca de onde emergem as invariantes antropológicas, fazendo valer sua eficácia quando manuseada ou contemplada, sobretudo por populações ainda um tanto distantes de uma crítica do valor e eficiência de práticas sociais tidas como verdades, não questionando se se trata de puro e simplesmente de um ritual demandado por um mito que tem sua origem, seus paradigmas, seus lugares mentais, nos primórdios da civilização ocidental.

4. Conclusões

Citando Schelling, no ensaio A terra e os devaneios da vontade (1991: p.288), Bachelard, faz saber que “Apenas a direção vertical tem um significado ativo, espiritual; a largura é puramente passiva, material. O significado do corpo humano reside antes em sua altura do que em sua largura”. Essa assertiva está estreitamente ligada aos paradigmas arquiteturais e aos motivos ornamentais das edificações vinculadas ao sagrado.  Mesmo sendo contemporâneos de uma dessacralização concernente às coisas divinas, à religião, aos ritos ou ao culto, ainda perdura o elemento espiritual vinculado ao ativo, haja vista as construções da arquitetura moderna e contemporânea. Lembremos aqui da Catedral de Na. Sra. Aparecida, de Brasília, com estilizações de mãos que se lançam para o alto ou, bem mais perto de nós, a Catedral de Na. Sra. da Apresentação, em Natal, com sua enorme rampa buscando o alto. Vale lembrar que as igrejas de culto protestante também seguem os mesmos padrões, só que de maneira mais discreta.

Há que lembrar as formas clássicas e neo-clássicas dos templos da antiguidade greco-latina, servidora de uma religião politeísta não tão rígida em suas práticas, já que não havia rigorosa distinção entre o sagrado e o profano, como sucede com as religiões monoteístas. Não é à toa que o estilo neoclássico e seus paradigmas estéticos aclimataram-se com propriedade e beleza na arquitetura civil, estando intrinsecamente vinculada ao poder temporal.

Em suma, o que podemos chamar de ânsia de verticalidade materializou-se de forma ostensiva no campo do sagrado, permitindo entrever os mesmos elementos, mesmo que se encontrem arranjados de maneira diferente, consoante razões próprias a cada comunidade.

A mente quando se encontra face às coisas relacionadas ao sagrado, aquieta-se com naturalidade, quando encontra objetos representantes desse campo simbólico, como se houvessem “encaixes” para determinadas formas que a realidade apresenta e deseja ser enquadrada.

É o que sucede, como já fizemos questão de ressaltar, quando vamos aos lugares relacionados às coisas do sagrado, tais como cemitérios, capelas, igrejas, capelinhas à beira de estradas, cenotáfios, cruzeiros,  é possível constatar os motivos ornamentais os quais aludimos aqui o tempo inteiro, confirmando que essa variada e criativa rede de associações simbólicas orbitam em torno do mesmo paradigma simbólico, ou seja, da mesma estrutura invariante – o pendor para o vertical - relacionadora do mundo do além com as linhas verticais ou espigadas. A forma já indica a espécie de crença que se encontra implícita: Deus está em acima, sendo necessário ascender para encontrá-lo.

Referências

BACHELARD, Gaston.  A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Trad. Antonio de P. Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
______. A terra e os devaneios da vontade.  Trad. Paulo Neves da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
BARTHES, Roland. Mitologias. 10 ed. Trad. Rita Buongermino e Pedro de Souza. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
BÍBLIA SAGRADA. 10 ed., trad. Pe. Matos Soares, São Paulo : Edições Paulinas, 1981.
CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 7 ed. Trad. Carlos Sussekind et alii. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
CHICO. Mário T. A arquitetura gótica em Portugal. 3 ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1981.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho, São Paulo: Martins Fontes,
_____. Campos do Imaginário. Trad. Maria João B. Reis. Lisboa: Instituto Piaget, 1998..
_____.A imaginação simbólica. Trad. Carlos Aboim de Brito. Lisboa: Edições 70, 2000.
FERRARA, Lucrécia D’Aléssio Ferrara. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 1986.
KOCH, Wilfried. Dicionário dos estilos arquitetônicos. Trad. Neide Luzia de Rezende. São Paulo: Martins Fontes, 2004
MEDEIROS, Tarcísio. Aspectos geopolíticos e antropológicos do Rio Grande do Norte. Natal: Imprensa Universitária, 1973. 
YUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Trad. Pe. Dom Mateus R. Rocha. Petrópolis: Vozes, 1978




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Márcio de Lima Dantas é Professor Adjunto II da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autor de xerófilo e Rol da feira, encartado nas edições 3 e 5 do caderno-revista 7faces, respectivamente; no 5º número publicou também uma edição de artes plásticas caderno de desenhos. Além disso, escreveu os seguintes livros de poesia Metáfrase (1999), O sétimo livro de elegias (2006), Para sair do dia (2006) e os de ensaio Mestiçagem e ensaísmo em João Cabral de Melo Neto (2005) e Imaginário e poesia em Orides Fontela (2011). Também traduziu para o francês, com o prof. Emmanuel Jaffelin, quatro livros da poeta Orides Fontela, organizados em dois tomos: Rosace. Paris: L’Harmattan, 1999 (Transposição Helianto) e Trèfle: L’Harmattan, 1998 (Alba Rosácea). Ganhou o prêmio Othoniel Menezes (2006), com o livro Para sair do dia, outorgado pela Capitania das Artes; foi contemplado com o I Prêmio Literário Canon de Poesia 2008.


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