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Mostrando postagens de junho 14, 2014

O futebol não preenche coisa nenhuma*

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Por Graciliano Ramos © Elton Manganelli Pensa-se em introduzir o futebol, nesta terra.  É uma lembrança que, certamente, será bem recebida pelo público, que, de ordinário, adora as novidades. Vai ser, por algum tempo, a mania, a maluqueira, a idéia fixa de muita gente. Com exceção talvez de um ou outro tísico, completamente impossibilitado de aplicar o mais insignificante pontapé a uma bola de borracha, vai haver por aí uma excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo de fogo de palha capaz de durar bem um mês. Pois quê! A cultura física é coisa que está entre nós inteiramente descurada. Temos esportes, alguns propriamente nossos, batizados patrioticamente com bons nomes em língua de preto, de cunho regional, mas por desgraça estão abandonados pela débil mocidade de hoje. Além da inócua brincadeira de jogar sapatadas e de alguns cascudos e safanões sem valor que, de boa vontade, permutamos uns com os outros, quando somos crianças, não temos nenhum exercício. So

Boletim Letras 360º #67

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Traços para O jogo da amarelinha por Celeste Ciafarone. Novidades sobre a série de imagens para o romance de Julio Cortázar ao longo deste Boletim.  O Brasil começou bem a Copa do Mundo de 2014. Nós também. Abrimos uma série de publicações extras por aqui e nas redes sociais do Letras sobre o tema Literatura e Futebol. Por "Gol de letra" passarão muitos e significativos nomes da literatura nacional e estrangeira que deram pulsão a ideia de que o Futebol pode, sim, servir de tema e matéria para a Literatura. E mais: no dia de abertura do Mundial, disponibilizamos aos leitores a tão devida promoção; correrá todo o mês de junho e sorteará não um, nem dois, nem três livros, mas kits muito bacanas! Bom, não dá para perder nada, não é? Nem isso, nem o que foi notícia durante a semana na página do blog no Facebook. Vê só! Segunda-feira, 09/06 >>> Brasil: Bolaño inédito 2014 marca o aniversário de 10 anos de 2666 – o romance que tem desconcertado críticos