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Mostrando postagens de dezembro 16, 2014

Não há nada de novo na literatura contemporânea

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A quase 85 anos, Harold Bloom segue sendo um colosso entre os críticos literários, embora pleno da florescente excentricidade e do gênio legendário que construiu entre os poucos eruditos célebres de nosso tempo. Apesar de sua má saúde de ferro , acaba de entregar a seus editores um livro sobre o sublime nos Estados Unidos, título que em breve chegará às livrarias, The Daemon Knows: Literacy, Greatness and the American Sublime ( O demônio sabe: alfabetização, grandeza e sublimidade nos Estados Unidos , em tradução livre). O livro sai depois de Poetas e poesias e enquanto trabalha noutro ensaio sobre William Shakespeare, autor que já apreciou em Shakespeare, a invenção do humano . Bloom, “secularista com inclinações gnósticas”, persiste no assédio permanente; e segue ainda defensor da ideia de como a influência se exerce na literatura imaginativa e de que se é produzida entre o conflito e a tensão. Hoje, entretanto, o crítico se sente muito mais que disposto a comentar o