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Mostrando postagens de junho 28, 2015

Da minha língua vê-se...uma frase na parede

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Por Marina Rufo Spada Saudade só existe pra quem se ama em português. A frase não saiu do meu lápis, infelizmente. Nem todo mundo nasce afortunado assim, para dizer essas coisas... Mas, não me julguem. Aliás, não foi dita, foi lida. Em um muro. Estava lá escrita em uma das ruelas que eu fui cruzando, agora não me lembro onde exatamente; nem quando, tampouco da minha reação quando li – engraçado o que se apaga da mente. Mas esses assuntos de saudade surgem e pairam na gente quando se anda longe, bem longe, dos limites de casa. Foi em um dos meus dias em Coimbra, isso é certo que foi em Portugal. Na verdade, foram dois temas constantes durante meus tempos lá – período vivido em Time in Mind ; Virginia Woolf teria ficado orgulhosa. Aquelas diferenças de idioma, aquelas saudades de sabe-se lá o que, do que ficou, do que vai ficar, de quem vai ficar... Enfim, aquelas pessoas te perguntando o significado de saudade.  Qual, diabos, é o significado de saudade? E por