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Mostrando postagens de janeiro 27, 2016

Carol, de Todd Haynes

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Por Pedro Fernandes Romper a estereotipia. Primeiro da visão rasa alimentada pela crítica repetitiva de que Patricia Highsmith só escreveu suspense e romances com certa inclinação para o policialesco. Segundo da visão sobre a sexualidade; esta nascida não pelo filme de Todd Haynes, que achou de adaptar o título da escritora estadunidense para o cinema, mas pelo papel desempenhado pela obra quando da sua publicação nos anos 1950; o romance foi o segundo da escritora e sofreu retaliação por parte da editora que primeiro publicou sua obra por se desviar do gênero com o qual estreou e, claro, pelo conteúdo.  No livro, Therese Belivet, num dia de movimentada clientela na loja de brinquedos onde trabalha, se vê hipnotizada pela “alta e clara, com um longo corpo elegante dentro do casaco de pele folgado”* que lhe aborda, depois de perceber certo interesse no olhar da vendedora em saber de um presente para a filha (essa cena é reproduzida pela narrativa cinematográfica); mas Car