tag:blogger.com,1999:blog-85729386309170348262024-03-19T05:47:56.762-03:00LETRAS IN.VERSO E RE.VERSOLiteratura e entretenimento
Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.comBlogger4752125tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-57781747192510594192024-03-18T11:00:00.004-03:002024-03-18T11:01:40.262-03:00Escritoras argentinas: uma visão a partir das margensPor Sandra LorenzanoIlustração: Liuna Virardi “Por que é que um grande número de
nomes, apesar do seu talento, ainda não consegue ultrapassar o limiar do regional,
como vimos ao longo dos anos no projeto Hablemos, escritoras?” Parto
desta questão colocada por Adriana Pacheco Roldán no artigo “O termo boom
feminino é inadequado e insuficiente” para deambular pelas margens da atual
ficção Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-46213186294958207692024-03-16T11:00:00.001-03:002024-03-16T11:00:00.245-03:00Boletim Letras 360º #575 DO EDITOR Olá, leitores! Vocês continuaram a conhecer os novos autores que agora publicam no Letras a partir deste ano; saíram os textos de estreia de Henrique
Ruy S. Santos e Eduardo Galeno. Estejam atentos que virão outros nomes na
semana seguinte. Os estreantes que começaram a publicar por aqui desde a semana anterior foram os selecionados na chamada divulgada no início Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-72890840598218714342024-03-15T11:00:00.001-03:002024-03-15T11:00:00.126-03:00Festival do romance longoPor Alejandro ZambraArte: Erika Lee Sears (Detalhe) Há alguns anos, organizei o
Primeiro Festival do Romance Longo, que não chegou a se realizar, mas segue me
parecendo uma boa ideia. Ainda conservo os e-mails que enviei a dezenas de
escritores e professores convidando-os a compartilhar suas experiências como
leitores de romanções, embora jamais tenha conseguido precisar um número mínimo
de Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-40949859357554316072024-03-14T11:00:00.001-03:002024-03-14T11:00:00.147-03:00“Todos nós desconhecidos” acompanha o espectador ante o assédio da realidadePor Alonso Díaz de la VegaDuas reações imediatas a um certo
tipo de cinema contemporâneo começam a se repetir. Eu gostaria de chamar esse
fenômeno de síndrome Aftersun. Quando aquele longa-metragem, o primeiro
de Charlotte Wells, foi lançado, os cinéfilos mais severos o odiaram, mas o
público em geral o recebeu com imenso apreço. Para alguns, o filme representou
uma forma de terapia; para os Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-61054657585763179512024-03-13T11:00:00.004-03:002024-03-13T11:00:00.204-03:00Ca-ca-soPor Pedro FernandesCacaso. Foto: Alcyr CavalcantiÉ conhecida a descrição de Cacaso
oferecida por Roberto Schwarz que o designa como alguém de estampa
rigorosamente 68: “cabeludo, óculos de John Lennon, sandálias, paletó vestido
em cima da camisa de meia, sacola de couro. Na pessoa dele entretanto esses
apetrechos da rebeldia vinham impregnados de outra conotação mais remota. Sendo
um cavalheiro Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-68119546354243317602024-03-12T11:00:00.002-03:002024-03-12T11:19:47.377-03:00Satisfazer, morrer: notas sobre Baudelaire e PasoliniPor Eduardo GalenoJacques-André Boiffard, Gros orteil, sujet masculine, 30 ans, 1929. Centre Pompidou.Quando Baudelaire pregou, no século XIX, pela manutenção da
ambiguidade que impera no seu enquadramento poético; quando, por outro lado, no
século seguinte, Pasolini encarna em Salò o le 120 giornate di Sodoma (1975)
a substância característica e insistente nos afetos pós-industriais; ambosPedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-28373232722221772912024-03-11T11:00:00.001-03:002024-03-11T11:00:00.343-03:00As Evas e as Marias da Amazônia de Milton Hatoum em “Relato de um certo oriente”Por Henrique Ruy S. SantosMilton Hatoum. Foto: Olga Vlahou Milton Hatoum nasceu em 1952, na
cidade de Manaus, Amazonas. É autor, até o momento, de seis romances, um livro
de contos, várias traduções e produções de cunho acadêmico, oriundas de sua
atuação como professor de literatura em universidades brasileiras e
estrangeiras. Chama a atenção, em sua produção escrita, a afeição por questões
Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-86889256846612411322024-03-09T11:00:00.001-03:002024-03-09T11:00:00.150-03:00Boletim Letras 360º #574 DO EDITOR Olá, leitores! Nesta semana vocês começaram a conhecer os novos autores
que publicarão no Letras a partir desse ano; saíram os textos de estreia
de Vinícius de Silva e Souza e de Guilherme de Paula Domingos. Estejam atentos
que virão outros nomes na semana seguinte. Os estreantes foram os selecionados na chamada divulgada no início de
2024. Mas, se você tem Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-71099104043645096952024-03-08T11:00:00.001-03:002024-03-08T11:00:00.282-03:00Dalton por DaltonPor Marcelo Jungle Terminar a leitura da Antologia Pessoal (Record,
2023. 448 p.) de Dalton Trevisan inevitavelmente nos leva a pensar sobre como o
curso da vida dos escritores segue a obra. Como se sabe, mesmo que já se tenha lido uma história, uma
nova compreensão sempre poderá existir quando a relemos. A coletânea em questão
é “pessoal” como só poderia ser, pois os contos foram Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-19305755025960023492024-03-07T11:00:00.001-03:002024-03-07T11:00:00.250-03:00Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi AdichiePor Guilherme de Paula DomingosChimamanda Ngozi Adichie. Foto: Stephen Voss Hibisco roxo é um livro sobre como o poder se exerce
do mais forte sobre o mais fraco. Dispondo de estruturas como a Igreja, a colonização
e as famílias patriarcais, brancos dominam negros, homens dominam mulheres,
pais dominam filhos e governos dominam cidadãos. Racismo Os nigerianos sofreram um apagamentoPedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-4139353619031118112024-03-06T11:00:00.001-03:002024-03-06T11:00:00.146-03:00Segredos de um escândalo ou como Hollywood coça o próprio umbigoPor Carlos Rodríguez Se Hollywood fosse um homem, seria
um malandro, alguém com tato para se mostrar um sedutor, mas que no fundo é um
idiota. Imaginemos esse farsante sem o terno que o veste, feito com o melhor
tecido; nu, ele cutuca o umbigo e encontra mais do que fiapos. Alguns têm
escavado nessa região que pode acumular sujeira, suor, células mortas e
bactérias. Ao cutucar a cicatriz, Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-44045277666557428452024-03-05T11:00:00.001-03:002024-03-05T11:00:00.146-03:00Via Ápia: cinco visões de uma realidade Por Vinícius de Silva e SouzaApós o sucesso com O sol na cabeça,
Geovani Martins foi ousado ao partir para o gênero romance e valendo-se de uma
narrativa tão complexa: a vida de cinco jovens periféricos durante um
específico e nada curto ou pacífico período de 2011 a 2013 —, antes, durante e
depois da ocupação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do
Rio de Janeiro. EmPedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-41666173931285427932024-03-04T11:00:00.001-03:002024-03-04T11:00:00.158-03:00Menos que um, de Patrícia MeloPor Gabriella KelmerPatrícia Melo. Foto: Marcelo Tabach Os desafios de conceber um texto
literário que dê vazão a questões sociais complexas, como a problemática da falta
de moradia, da miséria, do racismo e da transfobia, apenas para elencar algumas
temáticas tocadas pelo mais recente romance de Patrícia Melo, são bem
conhecidos. De um lado, há o problema da possível objetificação de Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-21875326338210448132024-03-02T11:00:00.001-03:002024-03-02T11:00:00.130-03:00Boletim Letras 360º #573DO EDITOR Olá, leitores! Na próxima semana, vocês começarão a conhecer os autores
que publicarão no Letras a partir desse ano. O resultado da seleção foi divulgado nos e-mails dos candidatos no
último dia 29 de fevereiro. Reitero por aqui, em nome do Letras, os agradecimentos aos que se
inscreveram. E aos selecionados, mais uma vez, bem-vindos e parabéns!Karin Boye. Foto: Gunnar Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-71881482039640345312024-03-01T11:00:00.004-03:002024-03-01T11:30:21.478-03:00As consequências e o peso da virtude em Os MiseráveisPor Guilherme FrançaBartolomé Esteban Murillo. O retorno do filho pródigo. 1667.Escrever sobre os chamados
“clássicos da literatura mundial” é uma tarefa grata e ingrata ao mesmo tempo.
De um lado, o crítico pode consultar diversas fontes, debruçar-se sobre
artigos, dissertações ou teses que versem sobre o livro ou mesmo conversar com
os amigos a respeito de tal obra, pois é bem provável quePedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-36268171200693355622024-02-29T11:00:00.001-03:002024-02-29T11:00:00.145-03:00A sombra do gigantePor Jordi CanalMario Vargas Llosa. Foto: Oscar del Pozo.A Académie Française elegeu Mario Vargas Llosa como novo integrante da
instituição em novembro de 2021. O Prêmio Nobel de Literatura de 2010 ocuparia
o assento número dezoito. Já imortalizado — nome dado aos eleitos a partir da reservada
cerimônia de posse —, no dia 9 de fevereiro de 2023, teve lugar o ato de
recepção, com a notável presençaPedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-18055009668198139582024-02-28T11:00:00.001-03:002024-02-28T11:00:00.133-03:00A zona de interesse: Jonathan Glazer e sua magistral dissecação da banalidade do mal nazistaPor Manu Yáñez Numa passagem perturbadora do
romance A zona de interesse, o escritor britânico Martin Amis usou a voz
interior do comandante de um campo de concentração nazista para sintetizar a
ideia da banalidade do mal. “Porque sou um homem normal com necessidades
normais. Sou completamente normal.” Esta sinistra noção de normalidade,
acompanhada de um profundo processo de alienação, de Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-51612262730610641882024-02-27T11:00:00.001-03:002024-02-27T11:00:00.164-03:00150 anos do impressionismoPor Veka DuncanClaude Monet. Boulevard des Capucines, 1873. Este é um ano de aniversários
importantes para a história da arte, e um dos mais esperados é a comemoração
dos 150 anos da primeira exposição impressionista. Lembremos, então, os
acontecimentos daquele 1874, que revolucionou o mundo da arte. Os artistas que hoje agrupamos na
categoria de impressionistas atuaram desde a década Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-82658240790871490612024-02-26T11:00:00.135-03:002024-02-26T11:00:00.132-03:00Serguei DovlátovPor Tania MikhelsonSerguei Donatovich Mechik nasceu,
em Ufa, em 3 de setembro em 1941. Seus pais — a atriz
Nora Dovlátova, de origem armênia, e o diretor teatral Donat Méchik, de família
judia — foram expulsos de Leningrado no início da invasão alemã. Serguei é o
nome favorito de Nora. Ela não apenas o escolhe para a criança, mas, por
motivos de eufonia, muda o seu próprio patronímico. Assim, Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-53114518395163930652024-02-25T11:00:00.001-03:002024-02-25T11:00:00.149-03:00Seis poemas/canções do Shi Jing, ou Livro das Odes¹Por Pedro Belo Clara(Seleção, versões e notas)* O BARCO DE CIPRESTE(Canções dos Estados — guó feng) Feito de madeira de cipresteFlutua e segue à derivaE tal como esse barcoSigo arremessada, volteadaNáufraga duma secreta angústiaImune atéAos relaxados encantos do vinho Nem meu coração um espelho éPara afastar esta mágoa Nem em meus irmãosMais novo e mais velhoPosso pôr minha Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-23029086788189393462024-02-24T11:00:00.002-03:002024-02-24T11:00:00.261-03:00Boletim Letras 360º #572Virginia Woolf. Coleção Kirkpatrick, Universidade de St Andrews, St Andrews, Escócia. LANÇAMENTOS Uma completa seleção de ensaios de Virginia Woolf feito por Leonardo
Fróes. Umas das maiores ficcionistas do século XX, Virginia Woolf foi também
ensaísta prolífica e inovadora, tendo escrito profissionalmente resenhas e
artigos para periódicos, como o Times Literary Supplement, Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-32184597749671026342024-02-23T11:00:00.000-03:002024-02-23T11:35:39.559-03:00A memória de BorgesPor Alejandro ZambraDois amigos incansáveis passam a
última noite de 1970 traduzindo Shakespeare. Os amigos se chamam Borges e Bioy
Casares. Não são exatamente mestre e discípulo, mas de alguma maneira o velho
Borges inventou Bioy. Ou, melhor dizendo, é Bioy, com suma cortesia, que se
deixou inventar, com a condição de manter alguns favoráveis sinais distintivos:
ao lado de Borges será sempre Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-77398600309599461812024-02-22T11:00:00.001-03:002024-02-22T11:00:00.130-03:00Alguém ainda quer levar o autor para a cama?Por João Victor UzerBertha Wegmann Na aula
de sociologia, a aluna discutindo O Espírito Protestante de Max Weber,
chamou o autor pelo primeiro nome. A professora questionou: “Que intimidade é
essa com o autor?”, ao que a aluna respondeu: “Somos íntimos sim, até levei ele
para cama ontem à noite”. A aluna referia-se ao fato de ter passado a noite
deitada em sua cama, com a luz de cabeceira Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-70393912621444497162024-02-21T11:00:00.001-03:002024-02-21T11:00:00.144-03:00Em “Dias perfeitos”, Wenders é mais Wenders que nuncaPor Ernesto DiezmartínezDurante a primavera de 1983, o
cineasta alemão Wim Wenders visitou o Japão para realizar um documentário sobre
Tóquio, ou melhor, sobre uma Tóquio inexistente, aquela retratada no cinema de
Yasujiro Ozu (1903-1963), “um paraíso que outrora foi realidade”, como o
próprio Wenders disse numa entrevista recente. O documentário que se chamou Tokyo-Ga,
foi filmado em 1983, mas Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8572938630917034826.post-69363464941370312222024-02-20T11:00:00.001-03:002024-02-20T11:00:00.168-03:00Coelho maldito, de Bora ChungPor Sérgio LinardBora Chung. Foto: Hye-young. Talvez seja desnecessário
reafirmar o fato de que grande parte do que se produz na literatura sul-coreana
merece nossa detida atenção. Obviamente que como todos os materiais culturais
que recebem farta ampliação de investimentos e de divulgações, a saturação, a
produção de “enlatados” e a afirmação de ditames meramente declaratórios acabam
sendo Pedro Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/04271723800445614609noreply@blogger.com0